A investigação teve início no próprio dia da detenção, logo após a mãe da criança ter-se dirigido à Polícia de Segurança Pública a denunciar a situação, e que, de imediato, transmitiu a notícia dos factos à PJ.
No decorrer das diligências de investigação, com caráter de urgência, foi possível a esta Polícia recolher elementos probatórios que sustentaram a detenção.
Os factos ocorreram ao longo dos últimos seis meses, quando o abusador, tal como regulado no âmbito das responsabilidades parentais, recebia a criança em sua casa, de 15 em 15 dias, aproveitando o ascendente que tinha sobre a filha para submetê-la a atos sexuais de especial relevo, que a própria vítima veio a denunciar.
O detido vai ser presente às autoridades judiciárias competentes, no Tribunal Judicial do Funchal, para interrogatório e aplicação das medidas de coação.