"Houve um tempo em que eu julguei que tudo o que fazia era imprescindível. Para não falhar em nada, dividia-me, multiplicava-me e subtraía-me.
Fui ficando a cada diz mais previsível. Num estalar de dedos, eu ia e socorria. Mudava a cor dos dias nublados de alguém e seguia. Carregava tudo nas costas e ainda sorria."
Um espaço de reflexão de Rubina Barradas na rubrica "Sinto, logo existo".