A Fábrica de Águas do Porto Santo é uma das referência emblemáticas da Ilha Dourada.
O edifício de 2 pisos, atualmente devoluto, funcionou entre 1924 e 1990. Neste espaço era engarrafada água da nascente da Fontinha, recomendada para tratamentos de pele e do aparelho digestivo. A recomendação surgiu na sequência de análises, efetuadas em Paris, que revelaram tratarem-se de águas bicarbonadas, cloretadas e sulfatadas sódicas.
As águas foram galardoadas com uma medalha de ouro no Rio de Janeiro, no âmbito de um concurso internacional.
Nos rótulos das garrafas de "Água Mineral do Porto Santo" podia ler-se "Bacteriologicamente pura".
A Fábrica dava emprego a cerca de 20 trabalhadores. Com o fim da produção, o edifício foi deixado ao abandono. Ainda hoje é possível verificar que no interior existem ainda os equipamentos utilizados no processo de engarrafamento da água mineral que outrora era enviada para a Madeira para fins medicinais.