A presença de lobos marinhos junto à costa da ilha da Madeira é cada vez mais frequente.

O Festival de Artes de Rua realizou-se pela primeira vez na Calheta.

O objetivo foi descentralizar um evento cultural que acontece no mês de novembro na Madeira.

Após dois dias de atuações na baixa do Funchal, o terceiro dia do projeto foi reservado à freguesia da Calheta.

Milhares de pessoas juntaram-se na marginal calhetense para assistir aos diversos espetáculos, onde se inclui a presença do palhaço Karcocha.

Veja o vídeo recolhido por Marco Amaral.

A imaginação não tem limites.

Alguns moradores da Ponta do Pargo inspiraram-se no modelo de presépio natalício para criar algo semelhante para a Páscoa.

O "presépio" está decorado a rigor com alguns elementos que fazem parte desta quadra Pascal.

O "Bailinho da Madeira" é das músicas mais conhecidas no Mundo. Foi levado além fronteiras pelos turistas que visitam a Ilha mas também pelos emigrantes madeirenses que escolheram os diferentes continentes como porto de abrigo. O Balinho é ouvido nos hotéis, nas ruas, nos arraiais e do norte ao sul do País e aplaudido por todos. Foi considerado Património Musical e Imaterial.

A origem

A letra do Bailinho da Madeira foi criada no concelho da Calheta pelo poeta popular, João Gomes de Sousa, popularmente conhecido como o “Feiticeiro da Calheta”.

Trata-se de uma figura icónica da Calheta pelos dizeres e cantares tornando-se uma referência para a comunidade. Através da poesia popular criada muitas vezes pelo método repentista, cantada em desafio ou despique, tecia apreciações analíticas ou denunciadoras consideradas certeiras sobre temas antropológicos, de moral social e individual, acontecimentos históricos, comportamentos, problemas sociopolíticos e religiosos, até mesmo sobre temas teológicos e culturais diversos.

O "Bailinho da Madeira" terá sido tocado e cantado pelo primeira vez no ano de 1938, por ocasião da primeira Festa das Vindimas realizada na cidade do Funchal. Na altura o Rancho Folclórico do Arco da Calheta conquistou o primeiro prémio do concurso de Ranchos. O prémio foram quinhentos escudos (500$00). 

A viagem até ao Funchal terá sido realizada no barco Gavião. Partiu do Porto Moniz, passou pelo Paul do Mar e apanhou o rancho no porto da Fajã do Mar, freguesia do Arco da Calheta, zona oeste da Ilha da Madeira. Levaram consigo produtos agrícolas, vinho e muita animação.

Max canta e grava o Bailinho

A gravação do "Bailinho da Madeira" acontece em Lisboa em 1949. A gravação é feita por Max e a sua banda, em Lisboa, na produtora Valentim de Carvalho. A música espalhou-se através das rádios e a notícia chegou aos ouvidos do Feiticeiro da Calheta que vai ao Funchal esperar por Max de modo a confrontá-lo por cantar uma letra da sua autoria sem autorização. Max deu ao Feiticeiro da Calheta a quantia de vinte escudos (20$00), como recompensa.

Apesar do confronto inicial Max e o Feiticeiro da Calheta passam a ser amigos animando vários arraiais da Ilha.

João Gomes de Sousa, faleceu a 8 de julho de 1974, no Lombo do Brasil, na Calheta.

O "Bailinho da Madeira" tem passado de geração em geração percorrendo praticamente todo o Mundo.

Fonte: 7 Maravilhas de Portugal.

A festa da Lapa é um dos eventos de maior relevância da freguesia do Paul do Mar. 

Pela primeira vez, a iniciativa conta com 4 dias de animação. A organização aposta na diversidade de artistas bem como na gastronomia típica da freguesia, com destaque para a lapa, caramujos, mariscos, peixe fresco entre outras variedades.

A artista portuguesa "Rosinha" abre a Festa da Lapa num concerto que promete animar o arraial. Além de Rosinha vão desfilar pelo palco do Paul do Mar vários artistas: Miro Freitas, Bryan Wilson, Cristina Barbosa, Márcio Amaro, Álvaro Florença, grupo Luso Mania, Grupo de Folclore Monte Verde, Grupo de Folclore da Casa do Povo de Bandeiras (Açores) e vários DJ´s prometem animar as noites de festa.

Paulo Garcês, Presidente da Casa do Povo do Paul do Mar, explica o que está previsto.

A Festa de Santo António acontece anualmente no primeiro fim de semana de setembro, na freguesia da Ponta do Pargo.

A festividade coincide sempre com a Festa em honra do Bom Jesus, em Ponta Delgada e surge numa altura em que a população tem maior quantidade de culturas disponíveis nos terrenos, as quais são oferecidas à paróquia. Os produtos da terra são leiloados em pequenos bazares instalados no adro da Igreja.

Um dos pontos altos é o Cortejo dos Tabuleiros decorados ao pormenor pela família ou por pessoas indicadas pelos regentes. A imagem de Santo António, colada num cartucho de cartolina, é comum a todos os tabuleiros. Depois são feitos arcos em arame onde são colocadas flores e as notas de dinheiro que mais tarde são oferecidas à paróquia, como gesto de gratidão pelo bom ano de colheitas.

No final do cortejo, os tabuleiros ficam expostos nos bazares improvisados. A tradição é única na Madeira.

Com o passar dos anos verifica-se uma redução do número de regentes, possivelmente devido à desertificação da freguesia e também às dificuldades económicas.

Foi o primeiro Centro Cultural construído de raiz na ilha da Madeira da autoria do Arquitecto Paulo David Andrade e promovido pelas Sociedades de Desenvolvimento.

O Caminho dos Pés Descalços é um projeto do Hotel Jardim Atlântico, na freguesia dos Prazeres. O percurso proporciona uma reflexologia natural dos pés.

A freguesia do Paúl do Mar, no concelho da Calheta, foi fustigada por fortes chuvadas na madrugada de 25 para 26 de Janeiro de 2011.

A Freguesia da Calheta foi criada no ano de 1430: é uma das mais antigas da ilha da Madeira e foi uma das primeiras a ser explorada pelos colonizadores. Actualmente conta com 3403 habitantes (Censos 2011). O orago é o Espírito Santo.